Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(3): 220-230, Mar. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387887

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the effect of the carbohydrate counting method (CCM) on glycemic control,maternal, and perinatal outcomes of pregnant women with pregestational diabetes mellitus (DM). Methods Nonrandomized controlled clinical trial performed with 89 pregnant women who had pregestational DMand received prenatal care in a public hospital in Rio de Janeiro, state of Rio de Janeiro, Brazil, between 2009 and 2014, subdivided into historic control group and intervention group, not simultaneous. The intervention group (n=51) received nutritional guidance from the carbohydrate counting method (CCM), and the historical control group (n=38), was guided by the traditionalmethod (TM). The Mann-Whitney test or the Wilcoxon test were used to compare intra- and intergroup outcomes andanalysis of variance (ANOVA) for repeated measures, corrected by the Bonferroni post-hoc test,was used to assess postprandial blood glucose. Results Only the CCM group showed a reduction in fasting blood glucose. Postprandial blood glucose decreased in the 2nd (p=0.00) and 3rd (p=0.00) gestational trimester in the CCM group, while in the TM group the reduction occurred only in the 2nd trimester (p=0.015). For perinatal outcomes and hypertensive disorders of pregnancy, there were no differences between groups. Cesarean delivery was performed in 82% of the pregnant women and was associated with hypertensive disorders (gestational hypertension or pre-eclampsia; p=0.047). Conclusion Both methods of nutritional guidance contributed to the reduction of postprandial glycemia of women and no differences were observed for maternal and perinatal outcomes. However, CCM had a better effect on postprandial glycemia and only this method contributed to reducing fasting blood glucose throughout the intervention. ReBEC Clinical Trials Database The present study was registered in the ReBEC Clinical Trials Database (Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos, number RBR-524z9n).


Resumo Objetivo Avaliar o efeito do método de contagem de carboidratos no controle glicêmico, desfechos maternos e perinatais de gestantes com diabetes mellitus (DM) pré-gestacional. Métodos Ensaio clínico controlado não randomizado realizado com 89 gestantes com DM pré-gestacional atendidas em hospital público do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, entre 2009 e 2014, divididas emgrupo controle histórico e grupo intervenção. O grupo intervenção (n=51) recebeu orientação nutricional combase nométodo de contagem de carboidratos (CCM) e o grupo controle histórico (n=38) foi orientado pelo método tradicional (MT). Os testes de Mann-Whitney ou de Wilcoxon foram usados para comparar os desfechos intra- e intergrupos e, para avaliar a glicemia pós-prandial, análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês) para medidas repetidas foi usada. Resultados Somente o grupo com método CCM apresentou redução da glicemia de jejum. A glicemia pós-prandial diminuiu no 2° (p=0,00) e 3° (p=0,00) trimestres gestacionais no grupo com método CCM, e no grupo com método tradicional, a redução ocorreu apenas no 2° trimestre (p=0,015). Para os resultados perinatais e distúrbios hipertensivos da gravidez, não houve diferenças entre os grupos. O parto cirúrgico foi realizado em 82% das gestantes e esteve associado a distúrbios hipertensivos gestacionais (p=0,047). Conclusão Ambos osmétodos de orientação nutricional contribuírampara a redução da glicemia pós-prandial e não foram observadas diferenças para os resultados maternos e perinatais. No entanto, o método CCM apresentou melhor efeito sobre a glicemia pós-prandial e foi o único que induziu redução da glicemia de jejum.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Terapia Nutricional , Diabetes Mellitus/terapia
2.
Femina ; 38(4)abr. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546444

RESUMO

Trata-se de uma revisão narrativa do conhecimento disponível na literatura sobre a recomendação de edulcorantes nos casos de diabetes na gestação, com consulta às seguintes bases de dados: Medline, Lilacs e PubMed, tendo como base os períodos de 1978 a 2009. Os edulcorantes são classificados em nutritivos e não-nutritivos. Atualmente, o aspartame é alvo de várias críticas, porém a American Diabetes Association (ADA), revisando as evidências científicas acerca da inocuidade do aspartame, declara que o edulcorante não é carcinogênico e não está associado a desordens neurológicas. Quanto à sacarina, alguns autores recomendam restrição do consumo desta por gestantes, devido à falta de informações conclusivas sobre possíveis efeitos no desenvolvimento fetal, além das poucas evidências sobre seu efeito transplacentário e transmamário. A ADA não recomenda o uso do esteviosidio como edulcorante. Os edulcorantes não-calóricos atualmente aprovados para uso pela população em geral, incluindo as gestantes são: aspartame, acesulfame-K, sacarina, sucralose e neotame. Na orientação dietética, deve-se considerar a quantidade permitida por dia e esclarecer à cliente sobre a importância de controlar a dose utilizada, além de revisar periodicamente os tipos de edulcorantes presentes nos adoçantes e produtos dietéticos disponíveis no mercado.


The present narrative review article accounts for the available knowledge about the recommended use of sweeteners in cases of gestational diabetes, according to the Medline, Lilacs and PubMed databases from 1978 to 2009. Sweeteners are classified as nutritive and non-nutritive. Currently, aspartame is being strongly criticised despite the American Diabetes Association (ADA) having stated that it is not carcinogenic nor associated with neurological disorders. As for saccharin, some authors recommend a restricted intake by pregnant women due to the lack of conclusive information about its possible effects on fetal development, and to the little evidence of its transplacental and transmammary effects. The ADA does not recommend the use of stevioside as a sweetener. The approved low-calorie sweeteners for all population, including pregnant women, are aspartame, acesulfame-K, saccharin, sucralose and neotame. During diet orientation, the allowed daily intake should be considered, the importance of controlling the dose should be explained to the patient, and the sweeteners used in diet products available in the market should be frequently revised.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Aspartame/administração & dosagem , Diabetes Mellitus/dietoterapia , Diabetes Mellitus/metabolismo , Edulcorantes/administração & dosagem , Edulcorantes/efeitos adversos , Gravidez em Diabéticas/dietoterapia , Cuidado Pré-Natal , Sacarina , Sacarose/administração & dosagem , Educação de Pacientes como Assunto
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(9): 440-446, set. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-529617

RESUMO

OBJETIVO: verificar a taxa de ocorrência de picamalácia em gestantes e o impacto na saúde materna e do concepto. MÉTODOS: trata-se de estudo prospectivo realizado com 227 gestantes adultas e seus recém-nascidos atendidos na Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro entre 2005 e 2006. Considerou-se como picamalácia a ingestão de substâncias não alimentares ou combinações atípicas de alimentos. A coleta de dados foi realizada por meio de consultas aos prontuários e entrevista. RESULTADOS: a picamalácia na gestação foi referida por 14,4 por cento das mulheres, e 42,1 por cento destas a praticavam diariamente. Em 46,7 por cento dos casos, o início da prática foi no segundo trimestre e, em 30 por cento dos casos, no terceiro trimestre gestacional. Dentre os motivos alegados, 65 por cento das mulheres não sabiam informar, 15 por cento declararam alívio de náuseas e pirose e, 10 por cento, alívio de estresse e ansiedade. A prática em gestação/puerpério anterior foi referida por 15 por cento das gestantes. A picamalácia não se associou ao estado antropométrico materno; à cor de pele; à situação marital; ao grau de instrução materna; e à presença de parasitoses. Não houve diferença entre as médias de renda familiar total e do número de gestações para os grupos de mulheres que praticaram ou não a picamalácia. A picamalácia foi associada à anemia gestacional (p<0,009) e intercorrências gestacionais (OR=3,5; IC95 por cento=1,6-7,9). Quanto à saúde do concepto, a picamalácia materna não interferiu nas condições ao nascer: peso, idade gestacional e intercorrências. CONCLUSÃO: a picamalácia deve ser investigada na assistência pré-natal e reconhecida como um fator de risco para a saúde materna.


PURPOSE: to verify the occurrence ratio of pica in pregnant women and its impact on the mother and newborn health. METHODS: prospective study with 227 adult pregnant women and their newborns treated at the Maternity School of Universidade Federal do Rio de Janeiro, between 2005 and 2006. Pica has been considered as the ingestion of inedible substances or atypical food combinations. The data was collected was done by medical chart review and interview. RESULTS: Pica was referred to by 14.4 percent of the women, 42.1 percent of whom practiced it daily. The onset occurred in the second gestational trimester in 46.7 percent of the cases, and, in the third trimester, in 30 percent of them. Among the alleged reasons, 65 percent of the women were unable to give them, 15 percent declared relief of nausea and heartburn and 10 percent reported reduced stress and anxiety. The practice in the previous gestation/puerperium was referred to by 15 percent of the women. Pica was not associated with the maternal anthropometric condition, the skin color, the marital status, the maternal schooling and the presence of parasitosis. There was no difference between the average of the total family income and the number of gestations for the women who did or did not have pica. Pica was associated with gestational anemia (p<0.009) and gestational intercurrences (OR=3.5; CI95 percent=1.6-7.9). As for the baby, pica did not interfere in the health parameters at birth: weight, gestational age and intercurrences. CONCLUSIONS: pica must be investigated at prenatal assistance and recognized as a risk factor for the mother's health.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Pica/epidemiologia , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Estudos Prospectivos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA